A Toyota, enfim, apresentou oficialmente o novo Corolla no Brasil. O modelo chega a sua 11ª geração com desenho moderno e agressivo sem, no entanto, deixar de ser conservador em relação aos concorrentes. Depois do lançamento do novo Honda Civic e da chegada de Nissan Sentra e Citroën C4L, a Toyota apressou-se em modernizar seu médio, sob o risco de perder fidelidade da clientela. O Corolla , aparentemente, passou ileso pelas mudanças dos rivais, mantendo o segundo lugar e as altas vendas, mas agora prepara-se para recuperar a liderança do segmento.
O design, como se vê, é totalmente novo, e fez o Corolla crescer. O entre-eixos cresceu 10 cm e agora equipara-se ao dos rivais. O comprimento saltou para 4,62m (+8cm), a largura ficou em 1,77m (+ 8cm) e a altura diminuiu 5cm e ficou em 1,47m. Para o aumento de espaço no interior, além do entre-eixos superior, os bancos dianteiros ficaram mais finos.
Os faróis formam peça única com a grade, cromada e larga, com três filetes horizontais, invadindo a peça. São dois canhões de luz que podem ser elipsoidais na versão mais cara, com faróis de xenônio. As linhas do para-choque são agressivas, com vincos fortes e laterais chanfradas e bem definidas. A entrada de ar inferior tem formato de trapézio invertido e garante a esportividade na dianteira do modelo.
Na lateral, o Corolla apresenta linhas esportivas, mas limpas. Os vincos são ascendentes, mas bem mais sutis que na dianteira e traseira. O vidro da porta traseira apresenta recorte para cima, unindo-se a um vinco que emoldura a tampa do porta-malas. O perfil do modelo ainda é invadido pelos faróis e lanternas, que rasgam os para-lamas dianteiro e traseiro. A queda do teto é leve, com ar um pouco reto, e elegante, dando fluidez ao desenho do japonês.
Na traseira, as lanternas são grandes e bem desenhadas, com uma seção branca que se une ao filete cromado da tampa do porta-malas, que abriga também a placa de identificação. Mais uma vez os para-choques possuem vincos fortes e bem definidos, com laterais chanfradas. As linhas centrais da peça são verticais e dão continuidade aos vincos da tampa, formando um suposto defletor.
O interior recebeu linhas horizontais e modernas, em dia com as tendências automobilísticas. O material do painel é emborrachado na parte superior e imita fibra de carbono no centro do painel. Os plásticos das demais partes tem aspecto requintado e são agradáveis ao toque. A marca fez um bom trabalho no acabamento do modelo, desde os materiais até a manufatura, com junções uniformes das peças e interessante mix de texturas.
O volante tem desenho esportivo, com diâmetro reduzido e botões redondos para os comandos, além de base cromada. A iluminação colorida foi trocada por uma mais sóbria e elegante, em tom azulado. O câmbio automático foi trocado por um CVT de contínuas marchas, mas o manual continua inalterado. Destaque negativo para a manutenção do relógio digital e do painel do rádio, de aspecto antigo e visual defasado. As saídas de ar são horizontais no centro e levemente curvadas para cima nas laterais.
Os preços do novo modelo aumentaram em relação ao antigo. Os preços variam de R$ 66.570,00 na básica GLi a R$ 92.990 na topo de linha Altis. O aumento na GLi foi de R$ 1.710,00 e na Altis, de incríveis R$ 6.200,00. Os motores continuam os mesmos, mas sem tanque de partida a frio, e com acréscimo discreto de potência.
A Toyota recheou o carro com mais itens de série desde a versão básica. O modelo tem 5 airbags em todas as suas versões, (frontal e lateral para motorista e passageiro, e de joelho para o motorista), mas a versão Altis não justifica o aumento, pois a lista incluiu a mais somente lanternas com LED e airbag de cortina. O modelo torna-se o sedã médio mais caro do Brasil e encosta em rivais maiores e mais completos como Ford Fusion, Nissan Altima e BMW Série 3.
No fim das contas, a Toyota fez um belo trabalho com o Corolla, o automóvel mais vendido do mundo, com mais de 40 milhões de exemplares, mas está cobrando caro por isso, principalmente na versão topo de linha. Certamente não será um problema que afetará o veículo em sua missão de reconquistar o topo do ranking. Seus fãs são fiéis e os compradores dos concorrentes aguardavam ansiosos sua chegada.
Os preços do novo modelo aumentaram em relação ao antigo. Os preços variam de R$ 66.570,00 na básica GLi a R$ 92.990 na topo de linha Altis. O aumento na GLi foi de R$ 1.710,00 e na Altis, de incríveis R$ 6.200,00. Os motores continuam os mesmos, mas sem tanque de partida a frio, e com acréscimo discreto de potência.
A Toyota recheou o carro com mais itens de série desde a versão básica. O modelo tem 5 airbags em todas as suas versões, (frontal e lateral para motorista e passageiro, e de joelho para o motorista), mas a versão Altis não justifica o aumento, pois a lista incluiu a mais somente lanternas com LED e airbag de cortina. O modelo torna-se o sedã médio mais caro do Brasil e encosta em rivais maiores e mais completos como Ford Fusion, Nissan Altima e BMW Série 3.
No fim das contas, a Toyota fez um belo trabalho com o Corolla, o automóvel mais vendido do mundo, com mais de 40 milhões de exemplares, mas está cobrando caro por isso, principalmente na versão topo de linha. Certamente não será um problema que afetará o veículo em sua missão de reconquistar o topo do ranking. Seus fãs são fiéis e os compradores dos concorrentes aguardavam ansiosos sua chegada.
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